terça-feira, 22 de maio de 2012

Primeiro amor

Víctor Duarte Melo


Ó vós que sois jovem, com um incólume coração  Nunca dilapidado pelas devanenças do amor.  
O mesmo amor que outrem dizem ser doce como o mel. 
Mas parti sem piedade o tênue coração.
parece um sentimento inócuo, mas pode trazer-tes tristeza, mágoa e dor. 
O primeiro amor, Ahh, o primeiro amor. 
Parece ser lindo, o mais forte. 
A ingênua criança, o sente pela primeira vez. 
Aquela coisa forte. Tão forte quanto a onda do mar, quando bate e ricocheteia nas rochas da enseada. 
Um amor puro, sentido por um coração inocente. 
Que carece de razão Apaixonada, e com enormes ilusões, ela aposta tudo, em um pérfido garoto.
Toda a pureza daquele sentimento, é apostada em um ignóbil. 
 O fenecimento está próximo, a decepção se aproxima, e a dor, está temível sensação. 
 Virá em breve. O desprezível, que troca todo o amor, que recebe. Por uma outra, ou outras. 
A dor parece perene, não há homízio dentro da pobre garota. De coração partido. 
Lágrimas rolam em teu rosto, o rímel é borrado. 
 Aquela garota forte, padece a dor da decepção. 
 Mas, ela não fraqueja, logo ela levantar-se-á. Não é pra sempre essa balbúrdia em teu coração. Agora, mais sábia, mais fria. Ela se levanta. 
Triste, mas a força dentro dela trivaliza a decepção, a mágoa, a dor. 
Agora o "eu te amo" não é mais o mesmo. 
Aquela garota meiga, doce, já não existe mais. 
O garoto a destruiu. 
O desprezível, com o sorriso no rosto está. 
 Mas quando vê a garota, da qual lhe deu todo o amor que o coração dela havia, que ele o quebrou sem dó. 
A deixou a mercê das lágrimas e da tristeza. 
Sente uma fincada no peito, e ide com ela falar. 
Não adianta. 
Ela não é mais sua. 
Agora é eterno. 
Sua atitude pedante, resultou nisso, você criou essa nova garota. 
 A garota antiga, está morta. 
Mesmo assim, o amor compensa. 
Porque mesmo que não dure pela eternidade. 
 Os momentos que durou, são inesquecíveis. 
E a felicidade daqueles momentos inigualáveis.